quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Um vídeo muito interessante - Afinal não somos tão diferentes assim!

"Momondo the DNA journey"

A visualização deste vídeo impressionou-nos.Visualizamos uma situação de racismo, que ainda hoje é muito atual.
Neste vídeo as pessoas marcaram as suas diferenças, na cultura, na religião e na raça.
Através do ADN, as pessoas ficaram chocadas com os seus antepassados. Afinal somos mais parecidos uns com os outros do que pensávamos.


Cidadania e desenvolvimento-Bárbara, Carolina, Joana e Simão - 7ºC

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Violência sobre os animais


O que leva aos muitos dos humanos a mal tratar os animais?

Por razões de raiva;
Por falta de condições para manter um animal de estimação;
Por se aborrecerem e transferirem para um animal 
Por se aborrecerem com algum estrago que o animal produziu 



  



Cidadania e desenvolvimento - Alex  nº1, Tiago nº19, Leandro nº8

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Os oceanos e o plástico


A vida moderna é inimaginável sem os plásticos. Eles estão , praticamente, em todos os produtos que utilizamos diariamente: computadores, telemóveis , televisões, talheres, pratos, garrafas, cotonetes , redes de pesca, etc. 

Muitos destes materiais vão parar ao mar, alterando os ecossistemas marinhos e pondo em risco a vida de muitos animais.

É tempo de mudar. Pensa, o que fizeste hoje para melhorar esta situação?




Cidadania e desenvolvimento-Alexandre nº2,  Miguel nº12, Rafael nº13

A higiene oral


Uma boa higiene oral pode trazer muitos benefícios, como por exemplo, um hálito fresco e agradável, tornar os dentes e gengivas mais fortes e saudáveis, reduzir a necessidade de fazer tratamentos e criar maior confiança na alimentação e nas relações sociais.

Os nossos dentes são um bem muito valioso que devemos estimar.

Como assegurar a nossa higiene oral ?

Para termos uma boca saudável devemos:

-Visitar regularmente um dentista
-Manter a boca limpa
-Cuidados a ter com a alimentação 
 
 

Cidadania e desenvolvimento - Manuel Ribeiro nº13, Maria Leonor nº14, Matilde Monteiro nº15
 
 

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Um olhar sobre os Seniores


Com este trabalho pretendemos abordar direitos e deveres dos idosos. Entrevistámos diversas pessoas que fomos encontrando na rua e fizemos-lhes as seguintes perguntas:

  •       O que acha dos idosos?
  •       O que acha dos lares do concelho? Acha que têm condições para albergar os idosos?
  •       O que acha que os idosos fazem nos seus tempos-livres?
Todas as pessoas que entrevistámos mostraram que têm carinho, respeito e dever cívico com este grupo etário! 😊

O vídeo que apresentamos corresponde a algumas entrevistas que fizemos sobre o tema!




Cidadania e desenvolvimento - Joana Antunes nº2, Manuel Soares nº3, Maria Costa nº5 e Rita Sobral nº11




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

2017 foi o ano em que mais ardeu nos últimos dez anos- 4 vezes mais do que o habitual.

Num ano marcado por mais de uma centena de mortes resultantes dos incêndios, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) divulgou na semana passada que, entre o início do ano e o final do mês passado, arderam em Portugal mais de 440 mil hectares de floresta e povoamentos — o que corresponde a quatro vezes mais do que a média registada nos dez anos anteriores.

Isto significa que ardeu mais 428% do que arde, por norma, em anos anteriores (mais 358 mil hectares, totalizando um número superior à área total do distrito de Coimbra), o maior número registado desde 2006. Segundo cálculos feitos pelo PÚBLICO com base nos dados do sistema português, mais de 34% da área destruída nos últimos dez anos em Portugal devido a incêndios florestais ardeu durante este ano.




Notícia do Jornal Públicohttps://www.publico.pt/2017/11/10/sociedade/noticia/2017-foi-o-ano-em-que-mais-ardeu-nos-ultimos-dez-anos--quatro-vezes-mais-que-o-habitual-1792180.

Cidadania e Desenvolvimento: Luís nº 9, Rodrigo nº 14 e Sérgio nº 16 - 7ºC


Um olhar sobre os monumentos de Trancoso

O nosso trabalho em Cidadania e Desenvolvimento pretende dar a conhecer o património monumental de Trancoso. Queremos também dar a conhecer algum património das nossas aldeias. 
 
Castelo

Palácio Ducal

 Cidadania e Desenvolvimento - Gonçalo nº 8, Gonçalo Pintassilgo nº9, Iara nº10 e  Rodrigo nº17 - 7ºB

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Uma tradição cruel que acabou.


Queima do gato. Dona do animal condenada a multa de 450 euros

A dona do animal usado na "queima do gato", em Mourão, Vila Flor, foi hoje condenada ao pagamento de uma multa de 450 euros.



Cidadania e desenvolvimento - Rafael Rosa, Rafael Garcia, Simão Almeida e Spas Yovchev - 7º E

A deficiência e as barreiras arquitetónicas


Imagine-se de cadeira de rodas e suba as escadas…

Desde sempre houve uma enorme despreocupação em adaptar certos locais a pessoas com deficiências. Hoje em dia os locais públicos já começam a ter certas preocupações com este tipo de problemas, pois uma pessoa pode ter as suas incapacidades (deficiências) mas não deixa de ser um cidadão como os outros. Apoiem estas pessoas! Imagine se fosse consigo! 




Cidadania e Desenvolvimento - Maria nº 6, Miguel nº 8, Sara nº 12 e Simão nº 13 - 7º E

As perguntas a que deve responder.

No nosso trabalho elaborámos um inquérito para tirar conclusões sobre os hábitos de separação do lixo que produzimos.

Responda a este inquérito:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzolc97yB_9wtHgeOPrl_LrpwlsV5SrrboUNdq5U6Fk-KuZg/viewform?vc=0&c=0&w=1&usp=mail_form_link

Cidadania e Desenvolvimento Iara nº1, Margarida nº 4 e Mariana nº 7 - 7º E

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

California e Portugal, uma realidade semelhante.

Estamos a trabalhar o tema dos incêndios florestais. Nos últimos dias verificámos que a Califórnia apresenta um problema semelhante a Portugal.

Notícia do Expresso - 14/11/2018:

Subiu para 50 o número de vítimas mortais dos incêndios que atingem há uma semana a Califórnia, de acordo com o último balanço feito esta quarta-feira pelas autoridades norte-americanas.

Uma realidade semelhante:

Pedrogão Grande - 2017


Califórnia - 2018


Cidadania e desenvolvimento - Carlos nº4, Diogo nº5, Dylan nº6

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Reciclagem

A reciclagem é o processo de transformação de resíduos recicláveis em matérias primas. Ao reciclarmos reduzimos o efeito de estufa, o consumo de energia e a poluição do planeta. Se reutilizares, reduzires e reciclares já estás a contribuir para um futuro melhor.





Cidadania e Desenvolvimento - Iara, nº 1, Margarida, nº 4 e Mariana, nº 7 - 7º E

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Vandalismo. O que é?


Vandalismo é a ação de destruir ou danificar uma propriedade alheia de forma intencional, seja esta pública ou privada, geralmente sem motivo aparente ou com o propósito de causar ruína.

Existem vários tipos de vandalismo:


  • de património público;
  • de património privado;
  • de património próprio;
  • furtivo
  • online


Cidadania e desenvolvimento - David nº5, José nº7, Manuel nº11

Racismo, será possível ainda hoje?

O nosso trabalho em Cidadania e Desenvolvimento pretende tratar o tema do racismo.
Na nossa procura encontrámos uma noticia recente que nos chocou:uma situação de racismo que ocorreu a bordo de um avião da Ryanair 


“Não quero sentar-me ao pé da tua cara feia”. Racismo em voo da Ryanair leva a investigação policial


Um homem britânico recusou sentar-se junto a uma idosa negra num voo de Barcelona para Londres. Insultou-a e ela acabou por mudar de lugar. Ryanair está a ser acusada de não fazer o suficiente.

Fonte:https://observador.pt/2018/10/21/nao-quero-sentar-me-ao-pe-da-tua-cara-feia-racismo-na-ryanair-leva-a-investigacao-policial/



Cidadania e Desenvolvimento - Bárbara, nº3,Carolina, nº4,Joana,nº6 e Simão, nº17

Estará Portugal a reciclar como devia?

Esta notícia do Expresso preocupou-nos!

Portugal não vai cumprir as metas de reciclagem de lixo em 2020 e já tem a Comissão Europeia à perna

Daqui a pouco mais de um ano, Portugal devia estar a reciclar metade dos resíduos recicláveis e a não colocar mais de 10% do lixo urbano (das nossas casas e escritórios) em aterro. E em 2025, a meta ainda é mais ambiciosa e impõe reciclagem de 55% do total de resíduos urbanos produzidos. Porém o país está muito longe de cumprir o que lhe é exigido.

Fonte: https://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-11-08-Portugal-nao-vai-cumprir-as-metas-de-reciclagem-de-lixo-em-2020-e-ja-tem-a-Comissao-Europeia-a-perna#gs.HZ6jxXE

Cidadania e Desenvolvimento - André, nº 2, Ricardo, nº 16 e Rodrigo, nº 18 - 7º B

Literacia Financeira


O que é a Literacia Financeira?

Como poupar?

Como investir?

literacia financeira tem, por propósito, auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, nas suas decisões de poupança e investimento, no seu consumo consciente e na prevenção de situações de fraude. Esta educação ganha importância com o aumento progressivo da complexidade dos mercados financeiros, e com as atuais mudanças demográficas, económicas e políticas.

fonte: https://www.todoscontam.pt/




Cidadania e Desenvolvimento - Amélia, nº 1 e Beatriz, nº 3 - 7ºB

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Cidadania e Desenvolvimento 7º E

A turma E do 7º ano está, no âmbito da área de Cidadania e Desenvolvimento, a desenvolver os temas:

  • Os direitos dos seniores: a terceira idade;
  • Um olhar sobre a deficiência;
  • Reciclagem;
  • Maus tratos sobre os animais.
José Almeida

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Cidadania e Desenvolvimento 7ºC

Os alunos do 7ºC estão a desenvolver os seguintes temas:


  • Vandalismo
  • Racismo
  • Maus tratos aos animais 
  • Fogos florestais
  • Bullying
  • Poluição marinha: o plástico


José Almeida

Cidadania e Desenvolvimento 7º B

A turma B do 7º ano está a desenvolver trabalhos no âmbito da área de Cidadania e Desenvolvimento.

José Almeida

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Uma Rosa dos Ventos para o Jardim ?

Hoje fomos visitar uma parte do jardim que está a ser melhorada pelos alunos do CEF 2º ano.
Tivemos a ideia de embelezar o jardim com uma rosa dos ventos.
Para isso levámos uma bússola para determinar o ponto cardeal Norte.



Publicado por : Bruno Rodrigues, Curso de Educação e Formação

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Visita de Estudo à Futurália - 15 de março 2018

Uma fotografia para a posterioridade!

Alunos da turma D do 12º Ano com o Eng. Eduardo Marçal Grilo, ministro da Educação de 28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999, e Dr. Tiago Brandão Rodrigues, atual Ministro da Educação, tendo iniciado funções a 26 de novembro de 2015.


A fotografia de família


Publicado por José Almeida

sexta-feira, 18 de maio de 2018

A importância de Sines na entrada do gás natural.


Notícia ECO Economia online
https://eco.pt/2017/11/28/antonio-costa-quer-sines-como-nova-porta-de-entrada-do-gas-natural-na-europa/

O primeiro-ministro quer que Sines se torne na "nova porta" de entrada de gás natural na Europa. É uma forma de melhorar a "segurança energética" no continente, afirma António Costa. 

O primeiro-ministro deseja que Sines se torne a “nova porta” de entrada do gás natural na Europa, melhorando assim a “segurança energética” do continente, ao invés da atual sujeição à Rússia ou à Argélia.

“Por exemplo, a segurança da Europa em matéria energética tem tudo a ganhar com a criação e desenvolvimento de um novo terminal que nos permita receber gás natural na fachada atlântica, no Porto de Sines, e diversificar as fontes de abastecimento da Europa, hoje dependentes da Rússia ou da Argélia. Podemos ser a nova porta para melhorar a segurança energética da Europa”, disse António Costa. O líder do executivo socialista discursava num evento sobre a estratégia portuguesa para a próxima década, em Lisboa.
“A defesa da Europa não se faz só com maior investimento em capacidade militar. Faz-se também investindo na ciência e desenvolvimento, novas competências e capacidades“, declarou, no “‘workshop’ (oficina intelectual) Estratégia Portugal 2030” no Teatro Thalia, Lisboa, que reúne diversos especialistas internacionais sobre vários temas: desafio demográfico, digitalização, urbanização e mobilidade ou uso de recursos e economia circular.

José Almeida

Novo terminal de Sines


Notícia ECO Economia online
https://eco.pt/2018/05/18/novo-terminal-de-sines-cria-mil-empregos-mas-acaba-com-surf/.

Novo terminal de Sines cria mil empregos mas acaba com surf 

Onovo terminal do Porto de Sines, o Vasco da Gama, criará mil novos postos de trabalho, de acordo com o estudo de impacte ambiental, divulgado Jornal de Negócios. Do ponto de vista ambiental, o empreendimento é viável, mas terá um impacto negativo na praia de São Torpes, onde deverão acabar as ondas surfáveis.

O estudo de impacte ambiental do projeto está em consulta pública até 19 de junho, e como outros aspetos negativos assinala a erosão da linha de costa, a perda de qualidade da paisagem, e impactos visuais. Considera, no entanto, que os impactos negativos do projeto não são suficientes para contrabalançar as vantagens, desde os mil novos empregos até ao efeito na economia nacional.

Para São Torpes, porém, o estudo propõe não só um programa de acompanhamento mas também medidas de compensação para as três escolas de surf que lá estão instaladas, que poderão ser indemnizações financeiras. Também seria possível, segundo o estudo, realizar avaliações para concluir “a eficácia da implementação de recifes artificiais ou outras intervenções que permitam aumentar o número de locais com condições para a prática de surf e outros desportos de ondas”.

José Almeida

 

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Papa Francisco: "o sistema económico mundial mata"


Notícia DN - 26 DE NOVEMBRO DE 2013:
https://www.dn.pt/globo/europa/interior/papa-diz-que-exclusao-e-desigualdade-social-provocarao-a-explosao-3554319.html  

Papa diz que exclusão e desigualdade social "provocarão a explosão"

O Papa Francisco alertou hoje que a exclusão e a desigualdade social "provocarão a explosão" da violência, no primeiro documento maior do seu pontificado, onde denuncia um sistema económico mundial injusto.

"Enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade social, na sociedade e entre vários povos, será impossível erradicar a violência. Acusamos os pobres [...] da violência, mas, sem igualdade de oportunidades, as diferentes formas de agressão e de guerra encontrarão terreno fértil que, tarde ou cedo, provocará a explosão", escreveu o papa na exortação apostólica "Evangelii Gaudium" (A Alegria do Evangelho em português). 

O documento de 142 páginas, o primeiro do género do seu pontificado, dá orientações sobre a nova evangelização, na sequência da assembleia sinodal de outubro de 2012, e, num sentido mais lato, apresenta o programa e as ideias pessoais do papa.


No documento, Francisco critica o sistema económico mundial, que considera não apenas "injusto na sua raiz", mas que "mata" porque faz predominar a lei do mais forte.


José Almeida

Gestores ganham 46 vezes mais que empregados


A propósito da unidade 4.2 -Um acesso desigual ao desenvolvimento - Geografia C, 12º Ano

Notícia Jornal de Notícias e Diário de Notícias - 14.04.2018:
https://www.jn.pt/economia/interior/gestores-ganham-46-vezes-mais-que--empregados-9337227.html
https://www.dn.pt/dinheiro/interior/ceo-ganham-mais-40-em-tres-anos-trabalhadores-ficam-na-mesma-9337277.html
 
Desigualdade aumentou nos últimos anos. Há 11 administradores a receber mais de um milhão de euros.
Quase um milhão de euros. É a remuneração média dos presidentes executivos das empresas do PSI 20. Este valor aumentou mais de 40% nos últimos três anos, reflexo dos maiores lucros obtidos pelas empresas da Bolsa. E é 46 vezes mais alto do que o custo médio que as cotadas têm com os seus trabalhadores. Há três anos, essa diferença era de 33 vezes.


 José Almeida

domingo, 29 de abril de 2018

Notícias da demografia portuguesa


Em 2050, Portugal será o 4.º país mais envelhecido do mundo

Relatório das Nações Unidas coloca Portugal na lista dos seis países que estão a envelhecer mais depressa. A estimativa feita pela organização aponta que em 2050 cerca de 40% da população portuguesa terá mais de 60 anos.

 https://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/detalhe/portugal_sera_o_quarto_pais_com_populacao_mais_idosa_em_2050

 

Costa diz que país "precisa da imigração"

O secretário-geral do PS, António Costa, disse este sábado, em Torres Novas, que o país "precisa de imigração" e de "atrair talento" para resolver o seu problema demográfico.

https://www.dn.pt/portugal/interior/costa-diz-que-pais-precisa-da-imigracao-para-resolver-problema-demografico-9277394.html 

 

Mais de metade da população portuguesa estará inativa daqui a 30 anos: o que fazer?

 Não é novidade que a população portuguesa está envelhecida, em linha com outros países. Mas a situação deve agravar-se significativamente nas próximas décadas: segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), em meados de 2050 mais de metade da população portuguesa estará inativa, alerta o relatório Panorama Económico Mundial (da Primavera) divulgado esta semana pelo organismo liderado por Christine Lagarde.

http://expresso.sapo.pt/economia/2018-04-11-Mais-de-metade-da-populacao-portuguesa-estara-inativa-daqui-a-30-anos-o-que-fazer-#gs.v1dWFpE

 

Portugal com a mais baixa taxa de fecundidade da UE e com menos crianças em 15 anos

 Portugal é o país da União Europeia com a taxa de fecundidade mais baixa e aquele onde mais diminuiu o número de nascimentos nos últimos 15 anos.

https://observador.pt/2017/03/08/portugal-com-a-mais-baixa-taxa-de-fertilidade-da-ue-e-com-menos-criancas-em-15-anos/ 

 José Almeida 

segunda-feira, 9 de abril de 2018

4ª Revolução Industrial

Notícia Público 31.01.2018

Rumo a uma quarta revolução industrial sustentável: resolver o dilema da energia e crescimento económico 

Foi agora lançado em Portugal o livro “A Quarta Revolução Industrial”, escrito pelo influente Klaus Schwab, fundador do World Economic Forum e criador da famosa cimeira de Davos, cuja mais recente edição ocorreu a semana passada.
No século XVIII, em Inglaterra, tivemos a Primeira Revolução Industrial, a revolução da máquina a vapor e do carvão. Na viragem do século XIX para o século XX, nos Estados Unidos, na Alemanha e em Inglaterra, tivemos a Segunda Revolução Industrial, do petróleo, do motor de combustão interna, do motor elétrico e da produção em massa. Na segunda metade do século XX, tivemos a Terceira Revolução Industrial, da computação e da Internet.
A Quarta Revolução Industrial é agora, de acordo com Schwab, e outros, a revolução da digitalização massiva, da Internet of Things, da aprendizagem automática (machine learning) e da robotização, mas também da nanotecnologia e dos novos materiais, e da biotecnologia. Por outras palavras, tecnologias que fundem os mundos físico, digital e biológico.
As sucessivas revoluções industriais tiveram como consequência um aumento enorme no nível de prosperidade da humanidade, em conjunto com alterações sociais profundas, como o reconhecimento de direitos humanos universais, a alteração nos padrões de fertilidade e o aumento da esperança média de vida. Elas estiveram também intrinsecamente associadas ao uso massivo de energia, só possível através do recurso a combustíveis fósseis como fontes de energia primária (carvão, petróleo e gás natural), com os consequentes impactes ambientais.
Foi a preocupação com estes mesmos impactes ambientais que deu origem ao conceito de desenvolvimento sustentável que se traduz, entre outros aspectos, no actual esforço de transição para energias renováveis. Esta transição coloca-nos agudamente a questão: seremos capazes de manter os actuais níveis de prosperidade da Humanidade, voltando a usar essencialmente as fontes de energia primária (o sol, a água, o vento) que usávamos antes das revoluções industriais?
Em primeiro lugar, enfrentamos o desafio da densidade das fontes de energia: os combustíveis fósseis são fontes de energia abundantes e concentradas no espaço (correspondem à concentração por processos geológicos de muitos milhões de anos de fotossíntese), isto é, a densidade de energia que encontramos numa mina de carvão ou num poço de petróleo é da ordem de mil vezes superior à que encontramos numa floresta ou numa central solar. Dito por outras palavras, para obter a mesma energia que hoje obtemos de minas de carvão e poços de petróleo, precisamos de áreas de centrais solares ou floresta da ordem de mil vezes superiores.
Adicionalmente, as energias renováveis são menos controláveis (veja-se, por exemplo, o caso do vento), tornando mais difícil a gestão de, por exemplo, redes eléctricas onde a electricidade é oriunda de aerogeradores em vez de centrais térmicas.
A Quarta Revolução Industrial traz-nos ferramentas que permitem conceber este processo como possível: os novos materiais, a optimização e controlo de redes eléctricas com inteligência artificial, o uso de detecção remota e sensores para optimizar a produção agrícola e florestal.
No entanto, o desafio é imenso, e obriga-nos a utilizar uma segunda abordagem, o aumento da eficiência, que nos deveria permitir reduzir a quantidade de energia de que necessitamos.
Esta segunda abordagem tem sido o tópico de investigação realizada no IST, em colaboração com investigadores nacionais, do ISEG, e estrangeiros, de instituições como o INSEAD, a Universidade de Leeds, a Universidade de Cambridge ou o Banco de Inglaterra, com um especial foco no caso português.
Descobrimos que ao longo dos últimos 150 anos de história económica de Portugal foi sempre necessária a mesma quantidade de “energia útil” (isto é, movimento, calor e luz) por unidade de PIB. Este resultado é forte e muito surpreendente, se pensarmos que estes 150 anos abrangem a evolução de uma economia predominantemente agrícola, para uma com alguma industrialização e finalmente para uma com predominância de serviços.
Olhámos também para a eficiência energética da economia portuguesa, a sua capacidade de transformar energia final (carvão, gasolina, gasóleo ou electricidade) em energia útil. Esta eficiência esteve estagnada até meados do século XIX em 7%. No período de 1950 a 1980, salta para próximo de 20%, devido principalmente ao uso de motores eléctricos na indústria, que proporcionaram a produção em massa característica da 2ª Revolução Industrial. De 1980 até ao presente, e principalmente já no século XXI, a eficiência estagna outra vez. Esta evolução da eficiência energética corresponde de perto aos períodos de maior crescimento económico em Portugal: reduzido até 1950, pujante nas décadas subsequentes, e estagnado no século XXI.
Concluímos assim que há uma necessidade fixa de energia útil por unidade de PIB, e que o crescimento do PIB requer o crescimento da eficiência energética.
Qual a razão deste fenómeno? Consideremos um agricultor há vários séculos em Inglaterra, antes da primeira revolução industrial. Esse agricultor trabalha a terra com um cavalo, e produz alimento só para a sua família.  Hoje, um agricultor trabalha a terra com uma máquina mais eficiente, um tractor de 100 cavalos (isto é, com uma potência igual à de 100 cavalos), utiliza 100 vezes mais energia útil e produz alimento suficiente para 100 pessoas (isto é, o seu valor económico é 100 vezes maior) … e, por essa razão, só 1% dos ingleses são agricultores.

 Publicado por: José Almeida