António Guterres, Secretário-Geral
das Nações Unidas, e Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América,
foram os protagonistas dos dois discursos mais aguardados da 72ª Assembleia
Geral. Ambos falaram da Coreia do Norte, ambos falaram da ameaça terrorista,
ambos falaram de desigualdade e ambos focaram avanços tecnológicos, que tanto
podem ser utilizados para o bem dos povos como para a sua destruição.
Temas onde o Secretário-Geral das
Nações Unidas (António Guterres ) e o Presidente dos Estados Unidos da América
(Donald Trump) discordaram:
Coreia do Norte e armamento nuclear
“O uso de armas nucleares tem que ser
algo de impensável”, disse o António Guterres. “Mesmo a ameaça da sua
utilização nunca poderá ser aceite”
Donald Trump ameaça “destruir totalmente” a Coreia do Norte
A imigração: tema central para um,
ignorado pelo outro
Para António Guterres, a “imigração
segura não pode estar limitada a uma elite”.
Donald Trump optou por omitir este
tema do seu discurso, dizendo apenas que a “imigração em massa” ameaça as
fronteiras do Ocidente
Refugiados, onde o foco está agora em
Myanmar
António Guterres sempre se esforçou
para enaltecer “a coragem dos que decidem fugir” e a “compaixão daqueles que os
recebem”
Já Donald Trump quis parar a
aceitação de qualquer refugiado em solo norte-americano com o polémico “travel
ban”, uma ordem executiva que ainda está a ser discutida nos tribunais
norte-americanos, que impede pessoas de seis países com maiorias muçulmanas de
entrarem nos Estados Unidos.
Clima
“Inegável” e “imparável”, são os
adjetivos que António Guterres mais utiliza para se referir ao aquecimento
global.
Donald Trump já disse até que o
aquecimento global é “uma invenção chinesa” para se colocar na frente da
corrida para maior economia do mundo no e entanto a china já assinou o Acordo
de Paris, e os EUA retiraram-se do acordo.
Diogo Mendes 12ºD
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